O jornalista Paulo Pires, repórter cinematográfico da Rede Globo Minas, foi agredido por policiais civis e militares, durante manifestação das categorias, em Belo Horizonte. Paulo fazia imagens do protesto quando foi abordado por um manifestante, identificado pela imprensa com o coronel da reserva Domingos Sávio de Mendonça e, em seguida, foi cercado por cerca de dez policiais, que o acusaram de ser “P2” (policial militar que atua como espião). Ele identificou-se como empregado da TV Globo, mostrou seu crachá funcional e sua identidade de jornalista emitida pela FENAJ. Mesmo assim o grupo tomou o equipamento, confiscou sua identidade e arrancou seu crachá à força. O equipamento e os documentos só foram devolvidos depois que o repórter cinematográfico ligou para TV Globo e a chefia de reportagem confirmou que ele trabalha para a emissora.