O jornalista, correspondente da Carta Capital em Brasília, acusou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, de censura na TV Câmara. Segundo ele, o link da edição do dia 13/03 do “Comitê de Imprensa” foi retirado do site da emissora a pedido do ministro. O programa debatia reportagem publicada pela Veja sobre a conduta do delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz durante as investigações da Operação Satiagraha. Fortes discordou da tese de contaminação nas investigações por causa da participação de agentes da Abin e lembrou que está sendo processado por Mendes por ter denunciado, na Carta Capital, negócios que envolvem o Instituto Brasiliense de Direito Público, de propriedade do ministro. A FENAJ solicitou que a Câmara dos Deputados esclareça os fatos. Em ofício encaminhado ao secretário de Comunicação Social da Casa, Sérgio Chacon; ao diretor da TV Câmara, Manuel Roberto Seabra Pereira; e ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, que teria recebido o pedido de Gilmar Mendes e exigido a censura do programa. No ofício, a FENAJ afirma que: “A liberdade de imprensa e o direito à livre manifestação são conquistas inalienáveis da sociedade brasileira e têm na Câmara dos Deputados um aliado imprescindível na proteção e defesa desses direitos sociais. Atitudes de cerceamento e censura, se de fato forem confirmadas, são antagônicas com a função e o papel que se espera de integrantes da Suprema Corte do País e de funcionários e parlamentares da Câmara Federal.