O repórter-fotográfico Cláudio Silva foi detido ao reagir à ação de um policial que arrancou o equipamento fotográfico de suas mãos quando registrava imagens da repressão policial a manifestantes da “Frente Única Tarifa Única Sim! Aumento Não!”, que distribuíam panfletos sobre a tarifa única que foi implantada pela prefeitura. A violência contra Cláudio Silva ocorreu dia 16 de fevereiro, no centro da capital catarinense. Capangas não identificados investiam contra os manifestantes rasgando faixas e destruindo seu equipamento de som. Após reação dos integrantes do movimento, a Polícia Militar entrou em cena, não para conter os agressores, mas sim para criminalizar e reprimir os manifestantes. Cláudio Silva trabalhava para o Jornal Diário Catarinense – do grupo RBS – e registrou todo o episódio. Mas, além de ter sido detido, Silva foi demitido no dia seguinte pela direção do jornal, que omitiu o fato de que um segundo repórter fotográfico também sofreu agressões. O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina lançou nota em defesa da liberdade de manifestação e do exercício da profissão, exigiu providências do governo do estado e tentou reverter a demissão do colega.