O jornalista Bruno Wendel, repórter do jornal Correio da Bahia, sofreu ameaças após a veiculação de reportagem de sua autoria, sobre o soldado Joedson dos Santos Andrade, da Polícia Militar, assassinado no dia 16 de maio. Um ano antes, o soldado havia sido preso na Operação Assepsia I, que investigava ações de grupo de extermínio e extorsão, com ação no município de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Ele também havia sido indiciado por suspeita de participação nas mortes de dois irmãos em Barra de Pojuca, no mesmo município. As ameaças ao jornalista, inclusive de morte, foram feitas por policiais militares, por meio de mensagens enviadas para o celular dele, serviços de mensageria e redes sociais. Numa das ligações telefônicas, Bruno ouviu “que uma situação que iniciou com sangue não precisa terminar com mais sangue”. O repórter registrou boletim de ocorrência, que foi encaminhado à Corregedoria da Polícia Militar.