O jornalista Tero Queiroz, editor do site MS Notícias, foi ameaçado mais de uma vez por integrantes de um grupo de WhatsApp intitulado “Ser Policial por Amor”, que reúne policiais militares e simpatizantes da corporação. As ameaças começaram depois da publicação de uma série de reportagens, denunciando a execução de 13 pessoas, a maioria negros e pobres, suspeitos de crimes, em bairros periféricos da capital. O repórter passou a ser seguido no Instagram pelo grupo “Ser policial por amor”. Na sequência, vieram as ameaças e também ataques homofóbicos. O administrador do perfil, por exemplo, chamou o jornalista de “donzelinha asquerosa”, ao anunciar que iria colocá-lo em exposição.