Equipes da TV Record, do SBT e da RDC TV foram hostilizadas e impedidas de trabalhar por eleitores bolsonaristas, que protestavam contra o resultado das eleições, em frente ao Comando Militar do Sul, no Centro da capital Gaúcha. A equipe da TV Record, formada pela repórter Daiane Dalle Tese, pelo repórter cinematográfico Adilson Corrêa e pelo auxiliar Flávio dos Santos, tentava fazer uma transmissão ao vivo, mas um homem passou a transmitir o boletim em uma live e a dizer que Daiane Dalle era mentirosa. Na sequência, outros manifestantes dirigem-se à equipe com agressões verbais, exigindo que deixasse o local. Já o repórter João Pedro Tavares e o repórter cinematográfico Danúbio Germano, da RDC TV, forma cercados pelos eleitores bolsonaristas e obrigados a desligar o equipamento de gravação. Eles deixaram o local para evitar outras agressões. Do SBT, o repórter Lucas Abati e o repórter cinematográfico Cristiano Mazoni, também tiveram de deixar o local, temendo serem agredidos fisicamente. Um grupo de quatro homens cercou a equipe e passou a questionar o trabalho dos jornalistas e os termos que o repórter utilizava para se referir ao protesto. No mesmo dia, uma equipe da Band foi agredida fisicamente (veja em “Agressões físicas”).