A jornalista Carol Romanini foi demitida arbitrariamente no dia 13 de setembro pela RIC TV (afiliada da Record TV). A demissão teria sido a pedido do deputado federal Filipe Barros (PL), candidato à reeleição. No fim de semana anterior à demissão, Carol presenciou situação de agressão envolvendo a equipe do parlamentar e a torcida organizada Falange Azul, do Londrina Esporte Clube. A jornalista estava em seu dia de folga e nega qualquer envolvimento na briga. Ainda assim, teve seu nome e imagem vinculado ao episódio, o que desencadeou uma onda de ataques virtuais a ela e à filha. Outro indício de que a demissão constituiu-se como censura foi o seguinte fato: um dia antes da demissão, Carol apresentou seu programa vestindo a cor vermelha, o que já havia ocorrido em inúmeras outras ocasiões. No mesmo dia, a RICTV emitiu comunicado interno, via WhatsApp, proibindo o uso de vermelho e bordô por seus apresentadores e jornalistas e retirou de suas redes a íntegra do programa. O dono do Grupo RIC no Paraná, Leonardo Petrelli Neto, aliado do deputado federal estava engajado na campanha pela reeleição do então presidente Jair Bolsonaro.