O desembargador Piva Rodrigues, do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou aos sites Alma Preta e Ponte Jornalismo a retirada do ar de reportagens sobre trabalhadora que sofreu injúria racial e foi condenada a indenizar a ex-empregadora.
As reportagens “Criticada no trabalho por seu cabelo, Luanna foi condenada a indenizar empresa”, da Ponte Jornalismo, e “Ex-funcionária é condenada a pagar mais de R$ 15 mil a empresa após denunciar racismo”, do Alma Preta, publicadas em setembro, noticiaram a condenação de Luanna Efigênia de Souza Teófilo a indenizar a empresa na qual trabalhava e a remover de suas redes sociais as postagens nas quais denunciava episódios de injúria racial.
Luanna foi processada pela dona da agência de comunicação PR Newswire, Thaís Cristiba Baptista Antoniolli, em ação civil na qual pediu a retirada das denúncias que a ex-funcionária publicou em suas redes sociais e indenização pelo prejuízo subjetivo causado à sua imagem.
Em primeira instância, a ação foi considerada improcedente, mas a empresa recorreu e a decisão do juiz foi reformada pelo desembargador Piva Neto.