A jornalista Vera Magalhães, colunista do jornal O Estado de S. Paulo, recebeu vários ataques virtuais, após divulgar a notícia de que o presidente havia repassado por WhatsApp um vídeo no qual convocava para uma manifestação nacional contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal.vA jornalista sofreu uma série de calúnias, proferidas por anônimos, grupos organizados e parlamentares. O Movimento Avança Brasil publicou uma montagem grosseira, com uma falsa troca de mensagens entre Vera e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sugerindo um acordo entre ambos para repercutir a notícia. Houve ainda fraude sobre os prints divulgados pela jornalista, manipulados para derrubar a credibilidade da profissional. Vera também foi atacada por aliados de Bolsonaro, como a deputada federal Alê Silva, do PSL de Minas Gerais, via Twitter, com agressões misóginas e machistas. O deputado federal Eduardo Bolsonaro, do PSL paulista, filho do presidente, resgatou tweet antigo de Vera, incitando seus seguidores a atacarem a jornalista. A colunista também foi vítima da exposição de informações sobre seus filhos, e no Twitter a hashtag #VeraFakeNews esteve entre as mais citadas na quarta-feira, dia 26, em um sinal de ataque coordenado com impulsionamento feito por robôs.