Num mesmo dia, além de desferir ataques genéricos à imprensa, o presidente Jair Bolsonaro, agrediu a três jornalistas. Em entrevista na porta do Palácio da Alvorada, disse a um repórter do jornal Folha de S. Paulo: […] “Você acabou. A Folha de São Paulo acabou. Sai fora, Folha de São Paulo, você não tem moral de perguntar nada.” Também em entrevista na porta do Palácio da Alvorada, no fim da tarde, quando questionado sobre as denúncias sobre a Secom, respondeu a outro repórter da Folha: “Você tá falando da tua mãe?” Ele também agrediu verbalmente à jornalista Thaís Oyama, em duas ocasiões diferentes. Em discurso durante solenidade de passagem de Comando da Operação Acolhida, no Palácio do Planalto e numa live com Weintraub e Roberto Alvim, que à época integravam o governo. No discurso, disse: “Tivemos uma da Globo Online essa semana que foi o máximo, parabéns Globo aí. O título é o seguinte: ‘Heleno convence Moro a não demitir Sergio Moro’, tá bom pessoal, hahaha… Isso vem do livro aí que tá sendo lançado aí pela Thaís Oyama… lá no Japão ela ia morrer de fome com o jornalismo, escrevendo livro lá. Ela diz que eu pensei no ano passado em demitir o Sérgio Moro. Aí ó, eu pensei… agora como é o negócio mesmo? O jornalista agora, eles fazem matéria decretando o teu pensamento. Chico Xavier, como é o negócio aí? Clarividência! Pelo amor de Deus, pessoal!” Na live, disse: […] a nossa imprensa tem medo da verdade, deturpam o tempo todo, e quando não conseguem deturpar, mentem descaradamente. Esse é o livro dessa japonesa que não sei o que faz no Brasil, o que faz agora contra o governo”.