Uma bomba e cinco tiros foram disparados contra o prédio do canal de televisão Rede Vida, no bairro Parque São Pedro em Ji-Paraná. Segundo o diretor de Jornalismo da Rede Vida, Alessandro Lubiana, que apresenta o programa Rede Vida Notícias, o atentado teria ligação com a linha de jornalismo da TV. Aconteceu após a cobertura, pela emissora, da operação realizada pela Polícia Federal sobre a apuração dos fatos que culminaram na cassação do senador Expedito Júnior (PR/RO) e na prisão de Agenor Vitorino de Carvalho (Japa), motorista do deputado estadual Euclides Maciel (PSL/RO). O Sindicato dos Jornalistas de Rondônia protestou com contra violência envolvendo profissionais da imprensa e denunciou a existência de inúmeros atentados. Entre eles, contra o radialista e apresentador (e agora deputado estadual) Euclides Maciel, Edivaldo Gomes, Valdemir Camata e Wellington Nunes. A entidade também exigiu uma maior atuação do Governo do Estado, Ministério Público e Tribunal de Justiça. Um dossiê contendo toda a documentação sobre o atentado sofrido pela Rede Vida de Televisão foi encaminhado ao superintendente da Polícia Federal de Porto Velho, capital do Estado. Registros de ocorrências policiais e gravações de ameaças pelo telefone sofridas por profissionais da emissora foram anexados ao documento.